O que é o amor?
O amor é o que todos queremos e procuramos ter na nossa vida
– Todos Sem Excepção. Seja que forma de amor for, é o que toda e qualquer
pessoa precisa para atingir a felicidade (ainda que muitos não se tenham ainda
apercebido disso e continuem repetidamente a dizer que isso são lamechices).
O amor não tem de ser propriamente o “amor romântico”,
chamemos-lhe assim.
O amor é dinâmico e assume todas as formas. O amor não é
limitado nem limitador.
Pode ser amor ao que se faz. A satisfação que nos enche a
alma quando fazemos algo de que gostamos, que nos deixa em conexão com o que
somos e com o que viemos ser e fazer a este mundo, nesta vida.
O amor a uma causa com a qual nos identifiquemos. Quando
sentimos que devemos lutar por um ideal também todo o nosso ser vibra e nos
empurra em direcção ao que deve ser feito. E não há melhor sentimento que
sentir que fizemos o que alguém tinha de fazer.
Pode ser o amor aos outros – família, amigos, um
desconhecido (sim, é possível amar-se um desconhecido). Amar é aceitar o outro,
é respeitá-lo, nutri-lo. É não colocar barreiras na ligação ao outro. É aceitar
o que ele tem para me dar e dar de volta, sem qualquer tipo de razão ou
cobrança. Como anteriormente disse noutro artigo – o amor não é uma troca, é
algo desinteressado em que pode ou não ocorrer troca. Mas eu posso amar o outro
sem que ele me dê conscientemente algo em troca. Eu posso até amar alguém que
apenas me faz mal, me maltrata. E amar quem me faz mal não é igual a
subjugar-me ou a submeter-me. É aceitar que o outro é assim, respeitá-lo e
ajudá-lo (se possível), mas saber que existe um outro tipo de amor – o amor próprio.
Se alguém não me faz bem, tenho de saber defender-me e resguardar-me, afastando-me
ou cortando a ligação que a ela tenho, se necessário.
O amor próprio é então muito importante também. É o que
honra o que somos. É sabermos o que somos, o que queremos (e não queremos), o
que fomos e qual o caminho que seguiremos, com segurança e total confiança em
nós e na vida. É a partir deste amor que todos os outros se tornam possíveis. Se
não me amar, não serei auto-suficiente e procurarei sempre o amor do outro, não
conseguindo aceitá-lo e valorizá-lo e, por isso, acabando sempre por cobrar o
que ele não faz (quando somos nós que não fazemos por nós mesmos).
Há o eterno e inesgotável amor à natureza, que ela sente
também por nós. É o sentimento de completa conexão e plenitude que sentimos na
floresta, na montanha, no campo, no rio ou no mar. Um sentimento de gratidão
pelo que a natureza incessantemente nos dá todos os dias das nossas vidas, mas
que por estarmos desconectados da Terra, muitas vezes não sentimos. Damos tudo
como garantido.
A Mãe Terra dá-nos muito mais do que alimento para o estômago
ou ar para respirar. Basta que estejamos atentos.
E há ainda o amor pelos animais – todos eles, sem excepção –
gatos, cães, cavalos, raposas, iguanas, tubarões ou mosquitos. Os animais são
seres como nós, mais sensíveis até do que nós. Com muito mais facilidade de
amar incondicionalmente do que nós. Merecem também respeito, aceitação, carinho
e suporte. Quem lida diariamente com animais pode dizer a extrema sensibilidade
que estes têm, especialmente quando sentem que não estamos bem e nos tentam
confortar.
O amor é a energia divina que existe em tudo. É a harmonia
plena, a ausência de esforço. O amor é o que faz crescer, o que nutre e ao
mesmo tempo dá suporte.
Sejamos amor nas nossas vidas e nas vidas dos outros.
Muito Amor,
Diana Pereira
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