Magia

Este é um tema que adoro e que me move a alma, pois é uma das coisas mais importantes na minha vida.

Existem vários significados para esta palavra, e cada um deles é bastante distinto dos outros.

Quando usamos esta palavra podemos estar a falar de ilusionismo, a arte dos mágicos que tiram coelhos da cartola e cortam as suas formosas assistentes ao meio, provavelmente o tipo de magia mais falada comummente, mas também o tipo de magia que é socialmente aceite.

Podemos estar a falar da Magia da Vida e da Natureza, a beleza no modo como todos os acontecimentos têm uma razão de ser, como o Universo tem uma organização e perfeição que nos ultrapassa, seja no plano físico como em todos os outros planos. A intrincada interrelação de tudo no mundo, inclusivé no próprio humano, com o seu lado físico, emocional, espiritual, mental. A Magia da Lua à noite, do Sol de dia.

Como nos sentimos recarregados depois de virmos da floresta, como nos sentimos calmos e relaxados quando estamos em contacto com o mar.

Outro significado para Magia é a praticada pelos bruxos. Baseia-se na utilização do poder da vontade para fazer com que a realidade se altere. Seja para atrairmos algo que queremos que aconteça utilizando a visualização ou banirmos algo que não queremos com um conjunto de frases e o uso de velas, ervas, cristais, entre outros, por exemplo. Nestas duas situações estamos a pôr em movimento energia que se vai materializar no que queremos que aconteça. É algo que todos nós fazemos instintivamente mas para o qual estamos destreinados e muitas vezes desacreditamos pelo tipo de educação que tivemos.

Seja qual dos três casos for, a Magia é necessária nas nossas vidas.

O ilusionismo para nos pasmar e nos deixar a questionar como é possível; a Magia do Universo para nos inspirar, nos fazem sentir unos em nós mesmos e com o que nos rodeia; e a Magia que trabalhamos para fazer acontecer o que mais desejamos, para que tomemos nas nossas mãos as rédeas das nossas vidas e deixemos de confiar as nossas vidas ao acaso.

Muito Amor,

Diana Pereira