Qual o caminho para a Felicidade?


Se há coisa que mais me incomoda é quando as pessoas não fazem o que as faz feliz. E acontece tanto... Mas a verdade é que estamos tão desnorteados que nem sabemos o que nos faz felizes! E isso é quase tão mau quanto saber o que nos faz feliz e não o fazer.

Somos como navegadores cuja bússola se partiu, sendo que o céu está nublado e nem nos deixa ver onde está o Sol. 

A nossa sorte é que todo o dia nublado acaba por passar e finalmente começa a Primavera, embora nos esqueçamos constantemente disso quando estamos tão embrenhados nas nossas preocupações quotidianas. 

Ser feliz é o que toda a gente ambiciona. Toda a gente trabalha arduamente para alcançar a felicidade (ou quase toda a gente). Racionalizamos a felicidade num objectivo em concreto, em algo que queremos atingir ou algo que queremos ter. Pensamos sempre que: é quando conseguir isto ou aquilo que vou ser feliz! Ter esta ou aquela casa, aquele relacionamento, sucesso em determinado projecto. Como se a felicidade estivesse em suspenso, adiada até conseguirmos o que mais achamos que queremos.

Penso que este problema venha muito da tentativa de racionalizar e objectivar uma coisa que não é objectiva e realmente concreta: a nossa vida, a nossa felicidade. Se não vejamos, uma determinada pessoa pode ter uma doença grave, com um ordenado modesto que mal dá para pagar as contas e ainda por cima é divorciado. No entanto é extremamente feliz porque é resiliente (palavrinha extremamente importante) face à adversidade, vendo sempre o lado positivo e tendo um conjunto de amigos e familiares com quem partilha os bons e maus momentos. Outra pessoa pode ser altamente bem sucedida em termos profissionais com grande retorno financeiro, ter uma mulher e filhos e ter uma saúde de ferro, sendo extremamente infeliz. Pode ser uma pessoa colérica, sempre irritada e ansiosa, com uma péssima relação com a família e que a todo o instante está a cobrar algo aos outros. Como estes dois casos ilustram, a felicidade é realmente algo muito subjectivo, diferente para cada um de nós e partindo muito do nosso modo de ver a realidade, sendo que esta tem uma importância parcial. 

Faz parte do nosso trabalho escolher com que lentes queremos ver a nossa vida: límpidas para nos deixarem ver a luz do Sol ou tão sujas que apenas vemos as nuvens? 

A felicidade parte totalmente da nossa mentalidade, consciência e visão das coisas. A felicidade depende totalmente de nós.

“A Felicidade é um modo de viver e não um objectivo de vida”

Muito Amor,

Diana Pereira

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