Estamos Fragmentados


Falamos de vida financeira, vida pessoal, vida familiar, vida amorosa. Compartimentamos a nossa vida. Separamos tudo o que nos faz ser nós.

Pomos tudo em gavetas separadas como se cada uma dessas gavetas falasse de uma pessoa diferente.

E realmente, talvez sejamos mesmo pessoas diferentes. Talvez seja mesmo esse o nosso problema.
Para cada situação somos uma pessoa diferente. Uma pessoa para a família, outra para os amigos, para o trabalho, para o nosso parceiro ou parceira, outra para cada uma das imensas circunstâncias da nossa vida.

Não nos conhecemos.

Na maioria das vezes não conseguimos ser consistentes nas nossas decisões ou nos nossos ideais. Vamos ao sabor do vento, conforme o que magoa menos, conforme as exigências dos outros, as expectativas dos outros, o medo de ser rejeitado. Mesmo quando não cedemos ao que os outros querem de nós e temos os nossos ideais bem firmes, muitas vezes não sabemos porque os defendemos. Simplesmente teimamos nessa nossa posição.



Fragmentamo-nos nas nossas “vidas” como nos sentimos fragmentados, mas deixamo-nos consumir tanto pelas preocupações do dia-a-dia que nem parecemos muito preocupados com isso.
Aquilo sobre o qual nos devemos debruçar é sobre a pessoa que somos quando estamos sozinhos, apenas com nós mesmos. Talvez nos sintamos menos perdidos se formos sempre o que realmente somos.

Muito Amor,

Diana Pereira

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